Formação Focada em Diversidade Étnico-Racial
Nesta quinta-feira (16), a Prefeitura Municipal de Caxias promoveu uma formação continuada voltada para a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Quilombolas. O evento reuniu professores, gestores, coordenadores e educadores que atuam em apoio pedagógico, com o objetivo de fortalecer práticas pedagógicas que valorizem a diversidade étnico-racial e atendam às especificidades da educação no campo e nas comunidades quilombolas.
A formação é parte do 3º eixo da política, conforme destaca Dalva Maciel, representante da Educação Quilombola: “Nosso trabalho se insere na formação continuada. Hoje estão presentes coordenadores, professores e apoio pedagógico de nove escolas. Seguiremos com essas capacitações, pois quando o município adere, o governo oferece as diretrizes necessárias para trabalharmos os conteúdos.”
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Fonte: agazetadorio.com.br
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Fonte: vitoriadabahia.com.br
A Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia é a responsável pela promoção desta política pública, que visa garantir equidade e justiça social no ambiente escolar. O foco está em assegurar que a educação reconheça, respeite e valorize as identidades, culturas e histórias dos povos afrodescendentes e quilombolas. Através dessa iniciativa, busca-se combater o racismo, promover o respeito às diferenças e construir uma escola mais inclusiva e democrática.
A formação foi conduzida pela professora Dra. Valdenia Menegon, do Instituto Valdenia Menegon, ao lado da professora especialista Dalva Maciel. Durante as sessões, as formadoras abordaram temas cruciais como identidade, ancestralidade, valorização das culturas afro-brasileiras, metodologias de ensino contextualizadas e práticas pedagógicas inclusivas. Este treinamento destaca a importância das comunidades quilombolas e promove a diversidade como elemento essencial na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
“O foco do nosso trabalho é a educação para as relações étnico-raciais e a educação quilombola. Discutiremos temas específicos como raça e racismo, e como esses fatores influenciam a formação da identidade brasileira. Essa educação precisa estar presente em todo o currículo, desde a gestão pedagógica até o final do ano letivo”, afirma Valdenia Menegon, professora doutora em História.
Ana Telma, coordenadora de Educação no Campo e Quilombola, complementa: “Esta formação continuada terá sequência. O município receberá livros e formações para serem aplicadas nas nove comunidades certificadas como quilombolas. Além de combater o preconceito, essa política tem o objetivo de auxiliar na autoidentificação dos alunos.”