Foco no Desenvolvimento Sustentável do Turismo Fronteiriço
O Ministério do Turismo do Brasil acaba de anunciar a contratação de uma consultoria especializada para realizar um diagnóstico detalhado e formular planos de ação voltados para o turismo fronteiriço na Região Norte do país. Esta iniciativa tem como pilares o desenvolvimento sustentável, a preservação do meio ambiente e a integração regional sul-americana, sendo resultado de uma colaboração entre o Ministério do Turismo e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O trabalho será focado na identificação das potencialidades turísticas das áreas de fronteira, com atenção especial aos estados do Amazonas e Roraima, que fazem divisa com a Guiana, Venezuela, Colômbia e Peru. A consultoria buscará ressaltar as necessidades de investimento em turismo e infraestrutura, essenciais para o fortalecimento desse setor estratégico.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou que essa ação integra uma estratégia mais ampla do Governo Federal voltada ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. “Este material trará à tona o vasto potencial das nossas fronteiras como destinos turísticos sustentáveis e culturais, além de promover a integração com os países vizinhos. Ao aprimorar o turismo nas regiões de fronteira, estaremos fomentando o desenvolvimento local, gerando empregos e renda, e fortalecendo a importância da Amazônia como um polo de integração no continente”, afirmou Sabino.
A expectativa é que os resultados dessa pesquisa ajudem a qualificar a oferta turística nas fronteiras, criando oportunidades valiosas para os protagonistas locais do setor, como comunidades tradicionais e empreendedores da cadeia produtiva do turismo.
É importante ressaltar que o diagnóstico levará em conta a diversidade sociocultural, os recursos naturais e a realidade geopolítica específica de cada região. Além disso, serão alinhadas políticas públicas de turismo que promovam a circulação responsável de pessoas, produtos e culturas locais. Essa abordagem visa não apenas a valorização dos recursos turísticos, mas também a inserção sustentável das comunidades no mercado turístico.